quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Coisas de um biscateiro


Sair apressada para comprar meu jantar. Pego dinheiro. Vou direito ao restaurante. Chego ao local. Por um minuto, decido fazer uma ligação. Neste momento, meu dinheiro cai sobre o chão. Infelizmente, não senti e só me dei conta depois de algumas horas quando já estava a mil no trabalho.

Logo no outro dia, volto ao restaurante de rotina, e, ainda acreditando que o ser humano possui valores construtivos, pergunto sobre a possibilidade de ter achado meu dinheiro. A resposta: sim!

Acharam e deram ao caixa, caso alguém procurasse. Não vou mentir que, naquele momento, fiquei surpresa.
Fui, então, ao encontro do meu dindim. Resultado: um colega de trabalho- que foi devidamente identificado- foi até o caixa e disse que o dinheiro encontrado foi dele.
O que eu fiz? Nada. Para a atendente do caixa, eu precisava falar, estabelecer aqueles típicos barracos que só alguém bem p... da vida armaria. Mas, decidi não fazer mais nada. Perdi meu dinheiro- se é que o universo não me dará em dobro- mas a falta de caráter e a mesquinhez eu deixo para ele.
Realmente, falta de honestidade é algo que me tira do sério!!

sábado, 13 de novembro de 2010

Voltando...


Depois de um tempo sumida, decidi voltar. Como neste momento, estou ouvindo Mônica Salmaso, uma das melhores intérpretes na contemporaneidade, coloquei um link do seu CD, Noites de Gala para vocês também apreciarem.

http://www.radio.uol.com.br/#/volume/monica-salmaso/noites-de-gala%2C-samba-na-rua/2630?action=search

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O palco é dos nonsenses


Sempre aprendi desde pequena que podemos não ter rios de dinheiro, mas é indispensável o ‘rio da educação’.
Sinceramente, nada me incomoda mais do que a falta de educação. E, infelizmente, Salvador virou o espaço dos ‘nonsenses’.

Manhã de domingo, 25º C, temperatura mais do que desejada, fomos ao encontro do show de Matheus Aleluia. Para quem não o conhece, Matheus pertenceu ao grupo Ticoãs, grupo de samba da terra do dendê, Cachoeira. Esse show, que aconteceu no TCA (Teatro Castro Alves), o nosso melhor teatro baiano, custou, inacreditavelmente, R$1,00 e, pasmem, tinha meia-entrada.
Chegamos, compramos nosso ingresso e, como não poderia ser diferente, tomamos o nosso café (tanto o cappuccino quanto o expresso são muito bons).

Hora da entrada. Fomos nos acomodar. Preferimos as cadeiras do nível superior. Hora das minhas constatações e tristezas.
As pessoas falavam como se estivessem em casa, ou pior, na feira. Não perdi o tempo para contar, mas confesso que já tinha virado uma rotina as pessoas tentarem sentar em lugares reservados (e o detalhe é que tinha uma correia delimitando o espaço).

Sirene toca pela última vez. Pessoas ignoram o sinal e continuam desfilando pelas escadas e corredores. Show começa. Emoção dispara, pois, além da qualidade, é o reencontro com as origens de meu pai- que a essa hora já estava com lágrimas no rosto- e de minha mãe.

Pouco tempo depois, suspense. Os entreolhares. Um barulho que não estava no roteiro: celular. Barulho que insistia, em diversas melodias, mas com nenhuma sintonia com o show. Haja paciência!!

Mas, para mim, o absurdo foi ouvir comentários infelizes como: ‘bora, Matheus, já são três horas de show!”.
Aquele comentário me fez refletir se estamos realmente preparados para incentivos culturais como esse. Uma pessoa que pagou R$1,00 e teve três horas de show- de muita qualidade- deveria estar feliz er não incomodada.

Essa e outras atitudes- além da falta de educação- me fazem refletir ‘ onde está o povo da alegria’ por que ‘ de nonsenses’ eu estou calejada e não aguento mais”

domingo, 18 de julho de 2010

O começo de um eterno recomeço


Se existe uma coisa que me incomoda muito é a distância da escrita. A necessidade de escrever já se tornou uma constante em minha vida. Sempre gostei. Acho que é uma das formas mais direta de me colocar nesse mundo.
Também não consigo entender como um professor- ou professora, como é o meu caso-que trabalha diariamente com as letras, possa ficar longe do processo de escrita, como agente deste processo de construção.
A escrita se torna uma entrega. Um declaração. Para o próprio escritor e para o mundo.

Tentarei, assim como em alguns momentos já fiz, manter um ciclo de escrita neste blog. Escrita do inesperado, da poesia da vida, da indignação de momentos desta vida, da arte de comer, de sorrir, de refletir, de chorar(às vezes o choro é uma manifestação, sim, de arte) e outras coisas que surgirão e nem sempre serão definidas.
Já me tornei twiteira, facebooker, orkuteira, agora serei também blogueira.

Fiquem à vontade em minha Sala de Recepção.